sábado, 8 de dezembro de 2012

Parafraseando...

Eu mal cheguei da Bahia e já começo falando da saudade que sinto e dessa vontade que eu ando de voltar. E sei que vou continuar falando. Pelo menos até que eu volte, lá pelo dia 08 de dezembro, pra festa da Conceição. Até que esse tempo chegue eu vou cantando... Eu tenho muito samba pra cantar, e se eu canto pensando na Bahia, eu acho que canto até melhor.
(Maria Bethânia em Bethânia bem de perto, um filme de Andrucha Waddington)


Tem dias que quando sinto o passado mais longe e a saudade mais perto (a benção Fernando Pessoa), procuro uma régua e um compasso nos escaninhos da razão para alinhar os pensamentos que circulam acrobaticamente e abruptamente fazendo de nossa mais alta razão um trapézio sem rede. Nesses dias, é preciso algum anestésico para suportar a realidade. Hoje por exemplo, não diferente de tantos dias em que se fazem necessários a lembrança mais forte, apego-me a presença invisível aos olhos de Carlos Magno. Certamente se cá estivesse, teria aberto os olhos recitando o texto ao qual epigrafei esse post. Para além dele, ouvir o CD à mim presenteado cuja dedicatória para vocês exponho e assistir o documentário de Maria Bethânia, agora sem wisk e cigarros me faz parafrasear nossa Abelha Rainha:

O tempo mal passou e eu já começo falando da saudade que sinto e dessa vontade de voltá-lo. E sei que vou continuar falando. Pelo menos até que nos reencontremos, quem sabe numa festa da Conceição ou num terreiro de Oxum lá na Bahia. Até que esse tempo chegue, eu vou seguindo... Eu tenho muita coisa pra afzer. Muitas lições para por em prática e se as pratico pensando em você, acho que as pratico até melhor.
(Fernando Júnior, para Carlos Magno em 08 de dezembro, festa da Conceição)

Psiu, ali na TV Marisa Monte diz aquele verso: Silêncio por favor, enquanto esqueço um pouco a dor do peito. Não diga nada sobre meus defeitos. Eu não me lembro mais quem me deixou assim. Hoje eu quero apenas uma pausa de mil compassos (...) Quem sabe de tudo não fale, quem não sabe nada se cale. Se for preciso eu repito, porque hoje eu vou fazer, ao meu jeito eu vou fazer um samba sobre o infinito.

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