terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

alô, tem alguém aí...

Depois de alguns dias com meu telefone fixo sem serviço, o aparelho está perfeito de novo. Tudo em ordem? -Não! No dia seguinte passou um caminhão de carga alto na rua e arrancou o cabo telefônico que conecta minha rede ao poste da casa em frente. É mole?!
Aí, é claro que vem aquela chatice de entrar em contato com a Telemar para pedir um concerto. Depois de horas falando com uma secretária eletrônica, quando a gente pensa que vai finalmente falar com algum ser vivo, a linha cai.
Tenta-se uma vez mais e o mesmo procedimento é feito. aí a voz eletrônica diz que vai agendar o pedido e a linha cai.
Mas ainda calmo, brasileiro não desiste né? Tenta-se uma vez mais, aí finalmente consegue-se depois de horas trocando frases feitas com uma voz eletrônica, falar com alguém: uma alma atende, ouve o problema, quase não o entende, pede 24 horas para resolver o problema e protocola a chamada.
Tudo isso porque nas segundas a Central do Cidadão não abre viu gente! Porque de lá, o PROCON notifica e faz os contatos mais rápidos. Vamos esperar agora as 24 horas que a atendente me pediu para mandar um técnico aqui, caso contrário vou lá, porque não tenho vocação para passar pela mesma chatice.
Está na hora dessas empresas pararem de programar máquinas para agir como pessoas, esse é o lado mau do captalismo que nem Kafka explica. Ou eu envelheci rápido demais ou não vi o tempo passar, mas quem passa por essas sente saudades do tempo em que se fazia uma ligação para falar com uma pessoa de carne e osso do outro lado da linha.

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