segunda-feira, 25 de junho de 2012

Minerva Mcgonagall

Admirável, principalmente em Harry Potter e as Relíquias da Morte.

sábado, 23 de junho de 2012

Alvo Dumbledore

Em memória do maior bruxo do mundo. Porque alguém me pediu e eu atendi.

Que meu voto seja o bastante.


O período eleitoral independe de nossa vontade. Votar é uma ação de cidadania obrigatória na República Federativa do Brasil. Entretanto, participar ou não da “festa da democracia” é uma opção. Afinal, trata-se de uma democracia. Opção, que busquei muitos anos tentando inutilmente alinhar as teorias com as práticas; certamente por isso tornei-me visível nesse meio. Tanto, que já recebi leves (ou reles) convites para então me engajar novamente este ano.

As nossas vidas, dada ao processo cíclico de mudanças, nos fazem apreciar em momentos específicos, com valores mais específicos ainda, coisas que nessa rotatividade podem tornar-se imprescindíveis ao Homem, ou banais. A política, ou melhor, o período eleitoreiro, é uma dessas coisas que para mim não importa mais. Não nego minha militância e êxtase frente aos candidatos que outrora deleguei um voto e fiz campanha. Mas evidências e esclarecimentos particularmente intransferíveis, me fazem olhar esse meio com, permitam-me o desdém, dissabor e superioridade.

Dissabor e superioridade, não porque eu seja melhor que os nossos governantes, mas também por não ser pior, quando muito e graças a Deus, diferente. O que segundo Fernando Pessoa já me faz um homem superior. E o dissabor, a quem interesse saber, não vem necessariamente de causas frustradas ou esquecidas, mas pelo destempero de quem me desrespeita direta e indiretamente.

Lembro-me ainda muito bem dos perrengues da campanha passada, que a propósito, ainda estão grafadas nesse site como registro de um tempo que passou. Lembro-me de tudo, dos inimigos granjeados e até do que poderia ter sido, se fosse mais além. E por lembrar de tudo, é que a balança faz mais peso do lado de cá me mostrando que devo permanecer onde estou. E estou muito bem.

Tanto, que ao ver os primeiros sinais da politicagem espalhada nas redes sociais já decidi: ignorar tudo com solenidade. Porque essa política, segundo Fernando Pessoa, é a degeneração gordurosa das organizações da incompetência. Sufoco de ter tudo isso à minha volta. Deixem-me respirar. 

Só assim, optando por não me contaminar, estarei de consciência limpa que fiz o que tinha de ser feito. Não querendo com isso, dizer que renuncio a Política em minha vida, caso alguém diga isso envolto a um véu de ignorância, é bom lembrar que Política (com P maiúsculo), é um conjunto de opiniões e princípios que governam relações até dentro de sua própria casa, portanto inevitável. 

Abstenho-me, não disso! Porque não sou idiota. Mas da politicagem sebosa e ordinária que permeia o período eleitoreiro. Deixo que as campanhas sejam feitas pelos candidatos e seguida por seus afins, não por mim. Não contem mais comigo, que meu voto (secreto) seja o bastante para o bem ou para o mal.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Vida longa Maria Bethânia, saravá!

Celebrando seus 66 anos, 46 dedicado aos palcos a Abelha Rainha da MPB apresenta-se em ótimo estado. Bethânia é como um bom vinho que ao longo dos anos aprecia-se com mais sabor. Sua voz é um dom, de fato, dona do dom que Deus lhe deu. Receba deste fã os parabéns e o desejo de vida longa, saravá!

sábado, 16 de junho de 2012

Alguma coisa fora de ordem...

Vez em quando, é só vez em quando, alguém me pede que discorra algum tema sob a ótica religiosa. Eu, particularmente, não me sinto apto a falar, senão pelo prisma da Doutrina Espirita e ainda cheio de reservas porque a nossa opinião, haja vista a intelectualidade particular e intransferivel que nos sustenta moralmente, independe de catequese ou congregação.

Hoje a tarde numa roda de ESDE (Estudo Sistematizado da Doutrina Espirita) na Casa Espirita que frequento com certa assiduidade, nos propomos a debater o Aborto. Independente de religião, qualquer que seja o raciocínio cristão que a pessoa tenha jamais poderá compactuar com essa forma de homicídio deliberado. Ainda que por circunstâncias extra excepcionais, se tenha hoje uma contra proposta esdrúxula que desrespeita a própria vida em nome de outros "acasos". 

Interromper o curso de uma vida que até onde se sabe é dada por Deus (é assim que creio) é um crime. Mas há pessoas que o cometem sem nenhuma culpa, sem resquicios de natureza legal, médica, moral e até mesmo espiritual, envolvendo nesse ato considerações meramente biológicas que advén de uma idéia avessa ao que entendo por vida e direito a vida. 

Mas quando falamos em vida e crime, não se pode falar apenas do réu, do abortado. Não acho justo esquecer as condições de produção do crime (injustificavel) tão somente porque dentro de uma ótica cristã, quem o cometeu também é filho do mesmo Deus. É imprescindível que se leve em conta os atenuantes que que essas pessoas somatizam diante de um Deus misericordioso.

Acredito que alguém que pratique algo dessa natureza e venha a se arrepender e trabalhar fazendo o bem para quitar essa dívida com o Plano Superior e consigo mesma, receba da Espiritualidade Maior algum tipo de indulgência. Lamento não poder acreditar na Lei de Causa e Efeito como um código mosaico ou de Talião. Mesmo vendo a insistência, deveras desrespeituosa, com a qual alguns colegas espíritas a profetizam.  De certo, a maioria das pessoas só crescem pela dor, mas não se pode negar que existem pessoas que evoluem pelo amor. Assim não fosse, não teria passado por aqui um certo Galileu que perdoava seus irmãos e os mandava ir e não mais pecar deixando para nós a maior Lei do mundo até hoje - o amor incondicional.

Pelos santos se beijam os altares! Ouço muito lá pela Casa Espirita que frequento se dirigirem a Doutrina Espirita como um Consolador Prometido, e não estou aqui para dizer que não é. Mas é preciso rever as formas de consolação com as quais se militam. Torno a dizer que desacredito num Deus vingativo que vai fazer penar um descrente ou um arrependido de última hora. Eu acredito num Deus que tudo é capaz de mudar, que perdoa infinitamente asism como nos orienta a fazer.

Fé sem obras não salva ninguém, é claro. Mas ameaçar pessoas com umbrais onde se pagam pecados na vara e na carne também não é caminho de redenção. Uma pessoa que busca luz e esclarecimento não pode, nem deve, padecer na escuridão e na ignorância. Essa não é a mensagem de Jesus Cristo e nem da Doutrina Espirita, isso é.... Como diria Caetano Veloso: alguma coisa fora de ordem. Devagar com o andor!

Sobre isso, nos falou o pastor Silas Malafaia nas páginas amarelas da Veja, gostei muito:

O Evangelho não é algo litúrgico, para ser dissecado em um culto de duas horas. A grandeza do Evangelho está no fato de ser algo que pode ser praticado. A Bíblia é o melhor manual de comportamento humano do mundo. As igrejas evangélicas têm pregado uma mensagem de grande utilidade para a vida das pessoas também depois do culto. Esse é o grande segredo. De que adianta eu fazer o fiel ficar duas horas dentro de um templo se, quando aquilo acaba, nada muda nas relações dele com a família, com o trabalho e na vida social? Nós pregamos uma mensagem que condiciona a prática da pessoa no seu dia a dia. Jesus disse: “Eu vim para que tenham vida, e vida em abundância”. Ele fala da vida terrena nessa passagem.

Inauguração do MCS no CAMEAM/UERN

O Museu de Cultura Sertaneja - MCS está no CAMEAM, é um espaço de resgate e memória da cultura sertaneja. Foi inaugurado ontem pela manhã e na solenidade entre autoridades e segmentos sociais, uma apresentação do Projeto BALE: texto de Jessier Quirino - Paisagem de Interior.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Você e seu Amor no dia dos namorados

O Blog DA VIDA OS FATOS abre hoje um espaço todo especial para você homenagear seu amor nesse dia dos namorados. Até o final do dia estou postando fotos de casais com suas respectivas declarações. Gostou da idéia? Mande você também sua foto com seu namorado(a), conte sua história, faça sua declaração, escolha seu poema, sua música... e tenha um ótimo dia dos namorados.

De Vaguina Catingueira, para Erycelio Dantas - casados a 14 anos
Meu maridão Erycelio Medeiros Dantas, não há sentimento mais belo que o amor que sinto por você , a cada dia mas verdadeiro o nosso amor consegue vencer todas as barreiras, todas as dificuldades. Ele permanece forte e inabalado diante das intempéries da vida. Eu acredito que nosso amor é assim, forte demais para ser abalado por coisas, que em comparação com este nosso sentimento, são pequenas demais.
TE AMO ,a cada dia que passa te admiro mais ...
FELIZ DIA DOS NAMORADOS...

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Feliz Dia dos Namorados

Escolhi essa letra de Paula Toller para manifestar meu sentimento a Aridiana Dantas em nome do simbolismo desta data. Mas desejando que o amor transcenda o calendário e o tempo, que esse sentimento que nos une se renove em cada gesto todos os dias de nossas vidas. Meu beijo...

Saúdo todos os casais que conheço e os que por ventura cá passem hoje e saúdo você, solteiro, ame-se.


A folha ama a árvore
TE AMO MAIS
A estátua grega ama o mármore
TE AMO MAIS
Mais que a casca ama a semente
Mais que o ovo da serpente, a serpente
Porque meu mundo gira em torno de você
Um pouco de amor resiste a tudo
O mundo inteiro gira em torno de você
Eu sei que o zero ama o infinito
TE AMO MAIS
Assim como o bolero é bonito
Você é mais
Mais que eu amo a melodia
Mais que o poeta a rima
E a metonímia
Porque meu mundo gira em torno de você
Do começo sem começo
Cuido de você, meu bem, você cuida de mim.

(Paula Toller)

Marimê! estou na EID&A

São nossos escritos chegando longe...
Leia AQUI

terça-feira, 5 de junho de 2012

Refazendo os mesmos caminhos...



Gosto de reler, recordar e reviver. A duplicata sentimental da execução de alguma coisa delegada em algum momento de sua vida, se renova quando você transforma essa tarefa numa replica bem feita. Reler o mesmo livro de três em três anos, ouvir a mesma música repetidas vezes não parece-me falta do que fazer, mas uma ação renovadora daquilo que já foi. É como refazer o caminho em busca dos escaninhos que outrora foram desapercebidos pela efemeridade do tempo e das razões que dependiam aquele instante. Releio algo, não porque seja ocioso ou porque que nunca mude. Em se tratando disso, o DéJà Vu do nosso magnífico Reitor Milton Marques de Medeiros deste domingo último, falava nas primeiras linhas da existência de pessoas caricatas à lá Nelson Rodrigues, que na vida só mudam os dentes e permanecem estáticos. É claro que o professor não se referia a hábitos de releitura, mas certamente a pessoas que resistem as mudanças favoráveis a evolução particular e coletiva nas instâncias da vida. Inclusive não resisti e lhes disse (se é que ele vai ler) que o que me consola diante disso, é saber que estas pessoas não regridem, se o não evoluir já é um estancamento muito grande, que ao menos permaneçam onde estão. Ainda hoje vejo o programa do Chaves a procura da primeira impressão, de um DéJà Vu consciente, como só se é possível revendo um programa no qual você emite sonoramente a fala seguinte do personagem que está entrando em cena. E ainda assim, conseguir rir e descobrir que nem que seja ao menos uma reles entonação, você não a tinha arquivado naquilo que chamam de cérebro. Reler um livro para mim é quase a mesma coisa, é você rebuscar, não distante das citações de efeito, um sentido que você esqueceu ou precisa redescobrir, porque as condições de produção e os olhos que te fazem reler hoje o que leu há três anos, por exemplo, não são mais as mesmas, e isso é uma verdade involuntária, por mais resistente que sejam algumas pessoas a mudanças e conceitos: ou elas fazem o caminho de Santiago, ou o caminho de Santiago as fazem. A propósito, falo de Santiago de Compostela exatamente por ter terminado de reler “O Diário de um Mago” do nosso Mago Paulo Coelho, é um exemplar do estilo que gosto, edição antiga, folhas amarelas, letra grande de modo a não agredir minha visão a despeito das lentes progressivas, e relendo a obra, refiz um caminho que já existia evidentemente, se fora refeito, mas que quando li a primeira vez não me interessava enxergar. Sim, a nós só é permitido ver aquilo que desejamos, nossas limitações são decorrentes de nossas vontades, desejos e por vezes sonhos inacabados em poeira de estrelas. Mas deixando a poeticidade de lado um pouco, gostaria de revelar de modo inédito aquilo que todos sabemos (perceberam a importância dicotômica de meus escritos? – risos) que ao final do livro nos é revelado exatamente com essas palavras: Não existe nenhum pecado em ser feliz (...) fizestes-me ver que a busca da felicidade é pessoal, não é um modelo que possamos dar para os outros. Confesso que tenho vontade de subscrever o livro inteiro, é que eu ainda sou daquele tipo de gente que se coça por completo quando tem algo a revelar, eu ainda continuo querendo partilhar tudo que tenho com todos, inclusive o conhecimento (se não me falha a memória, a única coisa que não divido é o amor da mulher amada – risos) então deixo como indicação de leitura aos “ociosos” que assim como eu, buscar refazer um caminho, seja em nome da saudade, pela busca de sua espada ou uma motivação particular qualquer, importando-se apenas em não perder tempo, mas a utiliza-lo de modo, a saber, que esta espada que buscamos só deve nos ser dada quando soubermos o que fazer com ela, porque as pessoas sempre chegam na hora exata onde estão sendo esperadas. Você não leu isso á toa!

sábado, 2 de junho de 2012

Querido diário...

A solidão é fera, solidão devora, é amiga das horas, prima e irmã do tempo que faz nossos relógios caminharem lentos, causando um descompasso no meu coração... (Alceu Valença)



Em algumas partes do dia, normalmente quando acordo, passo uns instantes sozinhos sincronizando-me comigo mesmo. Este é um exercício saudável, faz você perceber que acordou e se possível lembrar de ontem para fazer os planos de hoje. Às vezes eu até sonho, pode até se que isto ocorra todas as noites, mas nem todas as manhãs eu tenho consciência de minhas viagens astrais. Às vezes, e só às vezes, eu me levanto com algumas impressões que insisti ou trouxe involuntariamente do mundo dos sonhos, do plano invisível ou imaginário que só existe quando em estado dormente percorremos outros caminhos, mares aqui, nunca dantes navegados. Hoje em especial, acordei esperando receber uma mensagem no telefone celular, dizem por ai que o telefone ao alcance da mão é sintomaticamente simbólico, mas não é disso que quero falar, nem da mensagem que não veio, afinal ela seria minha e particularmente intransferível como uma impressão digital. Então eu me dei conta, como havia falado, que ao menos havia acordado, pratiquei os mesmos hábitos, fiz aquele velho exercício de meditação com a escova dental, ouvi o mensageiro dos ventos dizendo que La fora tinha sol, vento, plantas e havia vida, inclusive numa minúscula formiga que subia meu braço enquanto escovava os dentes. Abasteci-me de comida, pouca, e reguei as plantas. Tudo parece muito normal, quando não se tem alguém que lhe aponte com precisão que você não é normal e você apodera-se dessa ideia como um fragmento conceitual de sua existência naquele momento. Eu vivo muito assim, apoderando-me do que parece ser mergulhado nas impressões pessoais daquilo que leio e só diz respeito ao que eu leio daquilo que se lê. Estar sozinho é uma sensação que ocorre levianamente a todas as pessoas. Levianamente, porque nunca estamos. Apenas sentimos falta de algo que nos complete. Hoje por exemplo, sozinho, após delegar e cumprir as obrigações aqui descritas sem nenhum propósito, voltei a ler um livro que optei “por obra do acaso” reler e me senti incomodado, posso até dizer que me senti invadido. Sim, no alto das 115 páginas que percebi haver atingido, o livro me dizia coisas que talvez eu não quisesse ouvir e isso significa uma companhia invasora, um hospedeiro intruso a despeito da sua própria consciência. Acontece que o mundo (ou o Universo) não para em respeito ao nosso estado de espírito, nós é quem temos de acompanha-lo nos reformando a cada passo. Outro dia inclusive, comentava com uma pessoa mais próxima sobre a arte de decodificar as respostas que Deus nos dá, ele sempre nos ouve, sempre nos atende, nós quem não somos inteligentes o suficiente e capazes de entender, de falar sua língua, de senti-lo mais perto quando nos vemos ao longe, e negamos para nós mesmos essas formas (des)humanas de comunicação. Preferimos repelir-nos em nome de alguma coisa que ai está e permanece insistentemente para nos desafiar, para nos desconfortar e invadir a nossa própria solidão. Só para finalizar, a mensagem acabou de chegar, e sobre ela, não interessa a ninguém se contém em seus 15 caracteres com quatro espaçamentos o que eu esperava, o que eu merecia ou o que eu precisava.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Eu sei que é junho... ♪♫

Eu sei que é junho
O doido e gris seteiro
Com seu capuz escuro e bolorento
As setas que passavam contra o vento
Zunindo pela noite no telheiro
Eu sei que é junho
Esse relógio lento
Esse punhal de lesma
Esse ponteiro
Esse morcego em volta do candeeiro
E o chumbo de um velho pensamento
Eu sei que é junho
O barro dessas horas
O berro desses céus, ai
De anti-auroras
Essas cisternas
Sombras, cinzas, sul
E esses aquários fundos cristalinos
Onde vão se afogar mundos meninos
Entre peixinhos de geleia azul.

(Alceu Valença)