Para a semana fui convidado a assistir a celebração da sexta feira na igreja católica e lá estive hoje à tarde no Patronato Alfredo Fernandes, rever a escola que fui alfabetizado, ver que continua igual me fez viajar no tempo. Pude rever alguns amigos dos idos anos de militância católica, alguns de longe e ouvir uma vez mais a belíssima narração da Paixão de Cristo em duas notas sem acorde. Costumo sempre atender esses convites conforme reze horário em minha agenda porque acredito eu, não ter resistência a nenhuma religião.
Entretanto, fala-se muito, e mal, da minha religião, nos rotulam de bruxos, místicos e até invocadores do diabo. Porém, sem precisar entrar em defesa da doutrina espírita porque os fatos falam por si, eu questiono (não a religião) mas a prática. Acreditando que se praticássemos metade dos rituais da santa madre igreja, nem ao menos nos diriam “bom dia”.
Seja pelo fato de não mais estar acostumado aos ritos sagrados da missa ou por não reverenciar mais essa prática, o passo a passo da liturgia me parece enfadonho. Levanta, senta, ajoelha, beija... Outro ponto que merece ser questionado é a devoção excessiva que a igreja trás com seus santos e mistérios litúrgicos. É muito fácil rebater acusações do tipo “não adoramos imagens” quando a própria liturgia nos convida a adorar a cruz e beijá-la no dia de hoje. É representativo e simbólico, eu sei, mas é adoração e não sou eu quem digo, é o padre.
Por fim e mais importante, talvez a pretensão desse tópico, seja o fato do desconforto que sinto ao entrar num lugar onde as pessoas me olhem como se fosse um extra terrestre. Não foi a primeira experiência desde que sou espírita convicto, mas repetidas vezes me sinto o centro das atenções, desviando até o foco de oração de um lugar sagrado. Serei eu tão profano assim? Talvez seja tempo de repensar antes de aceitar novos convites.
Entretanto, fala-se muito, e mal, da minha religião, nos rotulam de bruxos, místicos e até invocadores do diabo. Porém, sem precisar entrar em defesa da doutrina espírita porque os fatos falam por si, eu questiono (não a religião) mas a prática. Acreditando que se praticássemos metade dos rituais da santa madre igreja, nem ao menos nos diriam “bom dia”.
Seja pelo fato de não mais estar acostumado aos ritos sagrados da missa ou por não reverenciar mais essa prática, o passo a passo da liturgia me parece enfadonho. Levanta, senta, ajoelha, beija... Outro ponto que merece ser questionado é a devoção excessiva que a igreja trás com seus santos e mistérios litúrgicos. É muito fácil rebater acusações do tipo “não adoramos imagens” quando a própria liturgia nos convida a adorar a cruz e beijá-la no dia de hoje. É representativo e simbólico, eu sei, mas é adoração e não sou eu quem digo, é o padre.
Por fim e mais importante, talvez a pretensão desse tópico, seja o fato do desconforto que sinto ao entrar num lugar onde as pessoas me olhem como se fosse um extra terrestre. Não foi a primeira experiência desde que sou espírita convicto, mas repetidas vezes me sinto o centro das atenções, desviando até o foco de oração de um lugar sagrado. Serei eu tão profano assim? Talvez seja tempo de repensar antes de aceitar novos convites.
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