direcionado e pelas vitrines

A filosofia desse post é a mesma de 'do outro lado do espelho'. Vim agradecer publicamente ao camarada que anda dizendo que meus textos não são meus. Não por negar-me a autoria daquilo que não pode ser mais que óbvio, mas pelas comparações e projeções que fez de meu léxico. Elevando-me a títulos que jamais tive a pretensão de ter, quanto menos por estes ser reconhecido.

Talvez não seja à toa que eu faça letras, foi lá que aprendi que todo texto é um reflexo de outro texto, que cada um tem um estilo próprio de ser e estar para cada momento, certamente por isso aprendi a cuidar da palavra como quem cuida de um bebê; e até há quem goste desse meu estilo esdrúxulo e poético de comungar com a palavra escrita, como também há quem não goste, que deteste e por isso me desdenhe e me desmereça. Mas sabe... Eu prefiro viver como um poeta! muito embora não me intitule um, mas como um poeta que sobrevive sem nenhum arranhão da caridade de quem lhes detesta. Pedindo a benção e invocado sempre uma voz que cause em meus leitores uma emoção qualquer, seja ela qual for, ainda que seja a inveja, sei que vale a pena. Foi mais ou menos assim que me ensinaram lá em Letras.

Então meu pseudo amigo, se esta for a única forma de caridade, sinta-se convidado, você e quem mais achar que não sou capaz de dizer o que penso, a mergulhar nesse blog, já que para além deste muito pouco de mim saberá e ler cada post com um olhar direcionado e pelas vitrines, talvez você encontre algum que lhe sirva de caridade ou simancol.