Dando continuidade ao post de ontem, hoje vou falar do segundo dia de desfile em São Paulo. Pela passarela do samba passaram as escolas: Nenê de Vila Matilde, Águia de Ouro, Mocidade Alegre, Vila Maria, X-9 Paulistana, Gaviões da Fiel e Império de Casa Verde. Honestamente, não gostei muito da segunda noite.
O enredo era bem básico, falava do sal, mas os ingredientes não eram nada básicos! Logo de cara a Cher brasileira: Angela Bismark. E entrou na avenida a primeira escola da noite, a Nenê de Vila Matilde, que atrasou 40 minutos, vejam só, por conta do carro abre-alas que tinha um destaque no topo. algumas fantasias não eram tão sofisticadas quanto a coroa da poderosa aí acima que é avaliada em R$ 20.000, boa parte da escola homenageou Sr Nenê, que faleceu ano passado, achei bonito homenagearem o fundador da escola.
Depois a Águia de Ouro entra na avenida contando a história do fogo, investiu pesado em tecnologia para fazer valer na avenida; A Mocidade Alegre fez o que pôde com a bateria, mas o mais esperado não chegou a desfilar, era um carro com um grande cinema em 3D, que pena!
Vila Maria fez homenagem ao Theatro Amazônico, um sala de espetáculos de mais de 110 anos construída com o dinheiro da borracha pelos europeus do século passado. Cada ala trazia uma surpresa, o que transformou o sambódromo numa caixinha de músicas: óperas, balés, valsas e festivais. desfilou dentro do tempo regular e ainda nos trouxe para estreiar no carnaval a belíssima paraguaia, de quem já falei aqui em tempos de copa, Larissa Riquelme. Tá bom ou querem mais?! Sem dúvidas, para mim, foi a melhor escola da noite. acredito que por força da fantasia, ela não trazia consigo o celular naquele generoso decote (risos).
Já a X-9 Paulistana homenageou o trapalhão mais famoso do Brasil, Didi, o cearence Renato Aragão. Eu nunca achei muita graça nele, mas reconheço o merecimento de sua homenagem.
A Gaviões da Fiel também fez bonito, com certeza. Olhem que belo o carro que abriu o desfile:
A escola levou ao sambódromo a história dos Emirados Árabes e arrasou com beldades, luxo e tecnologia. Os carnavalescos que fizeram esse grande gavião emitir sons, são os renomados que fazem o Boi de Parintins.
Sabrina Sato, ousadissima, uma vez mais é madrinha da escola.
E se é para falar em ousadia, a escola não poupou ninguém, olhem aí a Ana Paula Minerato.
A Império de Casa Verde desfilou já de manhã, trazendo em seu enredo a história da cerveja. Não gostei! eles até apelaram para a criatividade, falando da cerveja desde o início, com alusão aos deuses do antigo Egito e tal, mas não convence. Por mim a escola não continua no grupo especial.
FOTOS: G1.com
FOTOS: G1.com
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