Conta a fábula que o escorpião aproximou-se do sapo que estava à beira do rio. Como não sabia nadar, pediu uma carona para chegar à outra margem.
Desconfiado, o sapo respondeu: “Ora, escorpião, só se eu fosse tolo demais! Você é traiçoeiro, vai me picar, soltar o seu veneno e eu vou morrer.”
Mesmo assim o escorpião insistiu, com o argumento lógico de que se picasse o sapo, ambos morreriam. Com promessas de que poderia ficar tranqüilo, o sapo cedeu, acomodou o escorpião em suas costas e começou a nadar.
Ao fim da travessia, o escorpião cravou o seu ferrão mortal no sapo e saltou ileso em terra firme.
Atingido pelo veneno e já começando a fundar, o sapo desesperado quis saber o porquê de tamanha crueldade. E o escorpião respondeu friamente:
- Porque essa é a minha natureza!
(do livro ‘mentes perigosas’ – de Ana Beatriz Barbosa)
Muitas vezes nossa condição humana nos priva tanto de acreditar na existência de escorpiões que algumas atitudes nos desbanca solenemente.
Vez em quando me pego pensando no ser humano e na cíclica mudança de seus conceitos e prazeres. É quando me vem a mente uma das coisas que minha religião trabalha com uma magnitude singular: O livre arbítrio.
As nossas vidas são feitas de escolhas, muitas vezes não entendemos o porquê de algumas atitudes que nos vem de encontro sem nenhuma ementa e desconstroem sonhos e idéias que pareciam imortais, outras matam sentimentos que pareciam transcender o tempo pela transparência daquilo que parecia ser mais que verdadeiro.
E o mais estarrecedor dessas mudanças é quando elas desmascaram pessoas aparentemente inofensivas revelando-as verdadeiros escorpiões capazes de destilar o mais fino veneno sem pestanejar ou esboçar sequer uma reação que se enquadre no meu conceito de gente.
Talvez quando eu estiver mais evoluído seja capaz de entender porque elas agem assim, porque até lá eu só tenho uma pergunta a fazer: Quem são essas pessoas? E uma canção a cantar: “Quanto tempo temos antes de voltarem aquelas ondas? Que vieram feito gotas em silêncio tão furioso derrubando homens entre outros animais, devastando a sede desses matagais...”
Desconfiado, o sapo respondeu: “Ora, escorpião, só se eu fosse tolo demais! Você é traiçoeiro, vai me picar, soltar o seu veneno e eu vou morrer.”
Mesmo assim o escorpião insistiu, com o argumento lógico de que se picasse o sapo, ambos morreriam. Com promessas de que poderia ficar tranqüilo, o sapo cedeu, acomodou o escorpião em suas costas e começou a nadar.
Ao fim da travessia, o escorpião cravou o seu ferrão mortal no sapo e saltou ileso em terra firme.
Atingido pelo veneno e já começando a fundar, o sapo desesperado quis saber o porquê de tamanha crueldade. E o escorpião respondeu friamente:
- Porque essa é a minha natureza!
(do livro ‘mentes perigosas’ – de Ana Beatriz Barbosa)
Muitas vezes nossa condição humana nos priva tanto de acreditar na existência de escorpiões que algumas atitudes nos desbanca solenemente.
Vez em quando me pego pensando no ser humano e na cíclica mudança de seus conceitos e prazeres. É quando me vem a mente uma das coisas que minha religião trabalha com uma magnitude singular: O livre arbítrio.
As nossas vidas são feitas de escolhas, muitas vezes não entendemos o porquê de algumas atitudes que nos vem de encontro sem nenhuma ementa e desconstroem sonhos e idéias que pareciam imortais, outras matam sentimentos que pareciam transcender o tempo pela transparência daquilo que parecia ser mais que verdadeiro.
E o mais estarrecedor dessas mudanças é quando elas desmascaram pessoas aparentemente inofensivas revelando-as verdadeiros escorpiões capazes de destilar o mais fino veneno sem pestanejar ou esboçar sequer uma reação que se enquadre no meu conceito de gente.
Talvez quando eu estiver mais evoluído seja capaz de entender porque elas agem assim, porque até lá eu só tenho uma pergunta a fazer: Quem são essas pessoas? E uma canção a cantar: “Quanto tempo temos antes de voltarem aquelas ondas? Que vieram feito gotas em silêncio tão furioso derrubando homens entre outros animais, devastando a sede desses matagais...”
Fernando Júnior
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