Estreando minhas lentes novas, das quais não me separo ao ler, recebi hoje pelas mãos de uma amiga um exemplar de ideias publicado por um outro amigo (dela). De cara, esta então amiga, já me
dizia – trata-se de um intelectual. – Dado ao cultivo de uma curiosidade aguçada,
chegando em casa abri então o famoso livro. As tantas interessei-me pela
escrita regionalista do autor em tons de alusão sulista e internacional das
obras citadas.
Em sua abertura, o autor revela-nos a ideia de
escrever um livro como tentativa de atender ao ciclo existencial que nos delega
por tarefa: plantar uma árvore, fazer um filho e escrever um livro. Qual das
três tarefas é menos difícil? Em tempos onde se derrubam árvores e matam
crianças, fazer um livro parece balela.
Segui então pela miscelânea ideológica do autor,
confirmando a ideia de minha amiga, trata-se de um intelectual, daqueles que
parafraseia do Oiapoque ao Chuí o que escreve para mostrar um conhecimento de
mundo sistêmico e didático, apto a ser delegado nas contações de histórias a
parecerem menos entediantes. Pelo menos, é como eu acho que funcionam essas
alusões.
Fascinei-me! E por isso, também Eu quisera contar todos os nomes e outras palavras.
De José Sávio Lopes, eu indico.
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