terça-feira, 26 de novembro de 2013

Ajudem a encontrar Rogério

Gazeteiro de Pau dos Ferros/RN. Gente boa, humilde... Cara trabalhador que merece nossa ajuda. Qualquer informação liguem para a Polícia 190.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Ninguém jamais saberá o que é Literatura!

Quando a esmola é grande demais o Santo desconfia!

Recentemente fui assistir uma palestra de um renomado doutor de uma Universidade da Paraíba. A especulação gerou muita expectativa, é claro, para nada. Isso me convence, cada dia mais, que títulos não formam ninguém. Imaginem que às tantas o sujeito, que fugindo completamente o tema, resolve atacar Roberto Carlos sem razão aparente.

Enquanto ele deveria estar falando sobre narrativas (Literatura) deu-se ao desprazer de publicar seu desafeto pelo cantor. Das mais esdrúxulas e deselegantes comparações ele apoderou-se do verso:

Olho pro Céu e vejo uma nuvem branca que vai passando / olho na Terra e vejo uma multidão que vai caminhando...

Acreditando ser óbvio demais, sem graça demais para ser considerado poesia. Esquecendo-se entretanto, que a própria prosa poética permite-nos escrever com liberdade, além do mais, não lembro de ter visto jamais Roberto Carlos dizendo que seus versos eram poesia. Isso é música, e música boa! Já Drummond com sua pedra no meio do caminho não se pode dizer o mesmo...

O problema disso tudo, é que a elite acadêmica dar-se o direito de emitir juízos de valor a despeito de suas animosidades e, ainda achando pouco, querem formar opinião coletiva. Fosse um aluno teria sido posto fora ou reprovado por suas incoerências discursivas, mas sendo um doutor, o auditório aplaude.

Francamente!!!

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Assim se passaram dois anos...


Há exatos dois anos, em meio a choro e ranger de dentes, entrávamos num acordo com o tempo... Um acordo íntimo afim de que os dias passassem mais leves do que quando recebemos a brutal notícia da interrompida carreira chamada vida de Carlos Magno. Nesse meio tempo, houve sim, dias felizes, como não haveria de existir ao olhar fotografias, por exemplo? Dias em que pudemos sorrir ao ver as duas últimas doses de wisk que ele não teve tempo de tomar, deixando engarrafado até hoje seu cachorro no armário da cozinha, ao ver sua coleção de cachimbos ou um amontoado de livros espalhados pela casa entre tantas e muitas outras recordações que nos conduzem aquele olhar seco e direto para alguém ou alguma coisa. Talvez o apego memorial a essas lembranças, diga-se de passagem - boas, nos tenha acalentado o coração enquanto a dor permanece em estado latente em nossos subconscientes.

Vimos também nesses dias, quão falha e miserável é a justiça dos homens, que devolvem aos próprios homens, o indulto de assassinos cruéis e covardes, não devolvendo contudo, a vida que foi tirada. Esta, por sua vez, aos poucos vai se esvaindo da memória coletiva como uma marca que o sol vai desbotando numa parede. E sobre este dito, o acordo silencioso que havíamos feito com o tempo, parece não se cumprir.

Fernando Pessoa, em sua suprema sabedoria, certa vez disse que nós temos uma espécie de dever, de dever de sonhar sempre. Pensando nisso, tenho também pensado nos sonhos interrompidos do jovem irmão Carlos Magno, nos sonhos abortados da família que teve de aprender a conviver com a dor de uma lembrança e, sobretudo, no futuro incerto que nos aguarda; porque o passado, já dizia ele, é lenha calcinada e ninguém caminha a esmo. Mas a diminuta capacidade de compreensão e aceitação do que a vida nos reserva, especialmente além túmulo, nos humilha a ponto de fazer chorar.

Há dois anos, por essas horinhas, próximo ao crepúsculo - hora que eu não suporto - Carlos Magno fazia planos. Planos para a noite, para o amanhecer, para a semana... Para uma vida que estava só começando! Mas nenhum deles foi cumprido, nenhum consolo nos restou para que pudéssemos, hoje, dizer que havia chegado seu tempo. Seu tempo era quando? O que nos restou, pelas mãos de assassinos e pelo destino tortuoso, foi a resistência de nossa fé posta à prova para (con)viver com a realidade brutal que se instaurou em nossas vidas quando acreditávamos nada daquilo ser de verdade.

Se passado esse tempo, alguém em algum lugar do mundo, com alguma história parecida ainda for capaz de nos consolar, chegue mais perto e nos diga que tudo isso é de mentirinha, que o pesadelo acabou, que há uma vida que não se destrói. Gritem-nos, se preciso for, porque estamos surdos, precisamos saber que esta vida será devolvida, que tudo não passou de uma miserável inverdade, que a dor é um engano, que o pranto não existe e que a morte foi matada. Ainda esperamos por isso para sermos felizes de novo.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Você sabe quem é o Leão da Tribo de Judá?

Ao ouvir um Hino na Igreja de Cristo em que falava no "Leão da Tribo de Judá" fiquei confuso sobre o termo, resolvi então escrever ao pastor e ele me respondeu:


Meu grande Amigo Júnior,

Para respondermos esta questão que indaga sobre este titulo dado a Jesus teremos que beber das fontes do Judaísmo. Como se originou este termo, para quem era direcionado, qual o sentido histórico que possuía para o povo judai
co, declarar a tribo de Judá como a guardiã do povo de Israel. O chamado Leão da tribo de Judá.

Comecemos com um versículo do livro do apocalipse, que nos coloca este título a Jesus:

“Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da Tribo de Judá, a Raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete selos.” Apocalipse 5,5

E quem é o Leão da tribo de Judá? Seria Jesus!

O leão é o símbolo da Tribo de Judá, um dos filhos de Israel, e receberam de seu pai uma bênção especial. Gênesis 49,8-12 nos fala: Ele diz que os irmãos de Judá o louvarão e que a sua mão estará sobre os seus inimigos, Judá é considerado um leãozinho, isto é, ele será vitorioso sobre os seus inimigos e que o cetro, a autoridade, não se afastará dele e que a ele obedecerão os povos.

Características de um leão:

O leão é forte, ágil, corajoso e não se intimida em enfrentar um adversário. Seu potente rugido assusta os animais que estão por perto. Seu rugido atemoriza seus inimigos.

O leão é dono absoluto de seu território, zela por ele e não se deixa apanhar desprevenido, mas está sempre vigilante. Seu rugido diz aos outros animais que aquele território tem dono, tem liderança.

Jesus é o Leão da Tribo de Judá

A primeira comunidade cristã passou a considerar a Jesus como a imagem do Leão da tribo de Judá que venceu o inimigo, foi morto na cruz, mas ressuscitou, derrotando a morte. O evangelho de Marcos é caracterizado pela figura do Leão, que mostra Jesus, o messias esperado, que vem salvar a humanidade.

Jesus, o Leão de Judá, rugiu poderosamente diante do poder do mal, declarando a sua derrota. Na Sua ressurreição, Jesus mostrou ao inimigo que Ele é a autoridade, dele é o Governo na terra e que o poder do mal já está derrotado, ele não tem lugar no território de Deus.

Pr Vanderley Fernandes.

Grato ao Pastor pela atenção e esclarecimento :-) :-)