Quando eu vim do sertão seu moço no meu bodocó, a
maleta era um saco e o cadeado era um nó. Só trazia coragem e a cara, viajando
num pau-de-arara. Eu penei, mas aqui cheguei (Luiz Gonzaga).
Penei?
Penei!
Mas aqui cheguei!
E
por isso faço da minha doxologia a Deus,
um verso infinito, um verso onde eu possa alimentar minha fé em detrimento das
tantas dúvidas que tive e tenho em meu caminho. Mas onde a certeza da divina
presença do arquiteto do universo seja mais forte porque mesmo sem vê-lo, posso
senti-lo em cada instante que inspiro e respiro, vivo... E vivo para agradecer
e abraçar a todos que fazem parte dessa história:
Agradecer aos meus pais, Fernando
Filgueira e Maria Antonia por
terem me trazido à vida na Terra para hoje cantar com Caetano Veloso “a voz do
meu pai, voz de muitas águas” porque “minha mãe me deu ao mundo de maneira
singular, me dizendo uma sentença, pra eu sempre pedir licença, mas nunca
deixar de entrar”.
Zênia Regina, hora irmã, hora mãe, mas sempre num sentimento
sólido, particular e intransferível que norteia meus passos onde quer que eu
vá.
Para além desses três nomes, sou grato a minha família inteira, se perto, se longe, sempre presente, porque foi
através dela que entendi como se estrutura a menor e mais importante
organização social que nos compete.
Agradecer a Gilton Sampaio de
Souza, meu orientador porque fez do meu desejo um sonho real. Porque foi
você quem primeiro me deu a mão na Academia me mostrando que tudo era possível
dentro das possibilidades. Porque ainda que com seu tempo limitado e agenda
comprometida não me abandonou. Confiou e apostou na ideia desse trabalho.
Sobretudo me mostrou pelo exemplo o que é preciso para seguir.
Leidiana que gentilmente aceitou co-orientar este trabalho adentrando
nesse universo infinito e particular de mim mesmo. Sou grato pela
condescendência e mansuetude com que conduz este aprendiz.
Ciclene Alves, professora de Educação que tão gentilmente se dispôs
a participar deste trabalho. Obrigado por seu profissionalismo e amizade que em
muito me apraz.
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Verás
que um filho teu não foge a luta
(Hino
Nacional Brasileiro)
Nilson Roberto, pessoa simples
de aporte humilde que me apresentou os fundamentos da Língua Inglesa com
paciência e confiança, porque você apostou em mim e transformou-se num amigo
que levarei vida afora.
Genário, quem me apresentou
Ferdinand Saussure e a Linguística que me acompanha até hoje. Ainda lembro o
dia em que me disse “Fernando, um dia eu quero ter filhos tão inteligentes
quanto você”.
Lucineide, quem com Teoria da
Literatura me deu espaço para recitar, prática uníssona que até então era
limitada ao sofá da minha, ou da casa de Carlos Magno (in memória).
Vera Lúcia, quem me trouxe as
bases do Português Instrumental nos dois cursos de graduação que enfrentei.
Evaldo, com seu jeito manso e
humilde de coração, bem aventurado naquilo que faz me ensinou o que era ABNT
quando eu ainda entregava trabalhos grafados cursivamente, doravante,
apresentou-me as delícias da Literatura Inglesa.
Ivoneide Aires, minha
professora de inglês no ensino médio... Que feliz reencontro a vida nos deu
quando você bateu as portas do segundo período de faculdade com Linguística II.
Amiga que preservo até hoje, vez em quando nos encontramos.
Ivanaldo Santos, quem me
mostrou as bases da Filosofia da Linguagem.
Sebastião, que veio somar o
time dos amantes da Literatura.
Rosangela Bernardino,
professora porque sabe ser, voz mansa, tranquila... Um celeiro de conhecimento
e humildade. Foi você quem despertou em mim o desejo de trabalhar com canções
em Sociolinguística.
Marcos Nonato, professor de postura
exemplar, sempre muito atencioso e dedicado me mostrou os primeiros passos da
metodologia do ensino. O concebo como um exemplo.
Marcos Antonio, um amigo de
longa data que o destino fez meu mestre. Com você eu aprendi mais que Inglês e
Fonética. Aprendi a conviver com a diferença esmerando minhas mais brutas
formas de tolerância e respeito. Por isso o seu papel em minha formação é mais
importante do que você imagina.
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Marcos Luz, meu professor de
inglês na faculdade e na FISK. A você devo algumas rugas na testa pelas vezes
que a franzi por não entender sua dicção quase nativa.
Elisa, as noções de discurso
que hoje fazem parte do meu trabalho, me foram apresentadas por você quando
seguindo aquele conselho da professora Medianeira
Souza (a quem sou grato) adiantei Análise do Discurso numa turma de
Espanhol. E você jurava que era para alimentar meu desejo de ser seu aluno
antes de se afastar para o doutorado. Quem sabe...
Walison posso dizer que você é
o cara? Professor nota 10. Hoje tenho certeza que tinha que ter pago Estágio
com você, aliás, sempre tive. Uma disciplina dessa natureza não pode nem deve
ser ministrada por alguém menos que você.
Charles, você é uma lenda
viva! Uma sumidade! Sou fã da maneira como você conduz uma aula, da sutileza e
elegância com a qual me mostrou aquilo que eu não era capaz de identificar
sozinho na Literatura Inglesa e Norte Americana.
Gilson e Eliedson, porque antes de conhecê-los eu não acreditava ser
possível me comunicar formalmente senão através da palavra. Me ensinaram
Libras, a língua dos sinais.
Jailson José, sempre vou te
reverenciar na sala de aula e fora dela, porque você é professor e mais que
isso, um exemplo a ser seguido por quem aprecia gente fina, elegante e sincera.
Fátima Carvalho, a curiosidade
não matou o gato, mas quase me mata caso eu não tivesse sido seu aluno. Lembra
daquele bilhete que te dei? Você ainda o tem? Tenho certeza que nada que eu
disser aqui supera seu conteúdo. Acho até nele há mais garbo. Afinal é escrito
à mão.
Wellington Medeiros, porque
nos identificamos desde o primeiro dia. Professor indo e vindo, amigo e
apreciador das boas artes. Um ponto de referência, sem dúvida nenhuma.
Vilian, talvez você seja a
pessoa mais difícil para eu falar. Mas não posso deixar ocultada a admiração
que lhe devoto como professor, você dá aula porque sabe (e gosta).
Elielson, que junto aos demais
professores de inglês me causou pânico, terror e aflição, mas que ao final deu
tudo certo.
Rosa Leite, por me descortinar
a Argumentação em forma de disciplina, por ter sido co-orientadora do meu
primeiro projeto de pesquisa.
Deyse Karla porque quando eu
nem sabia o que era Didática, me ensinaste da forma mais dinâmica possível e
naquele tempo já profetizava mudanças em minha vida.
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Ao CNPq que financiou minha
bolsa de pesquisa PIBIC por um ano, tornando-me através desta um pesquisador.
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Não poderia deixar de agradecer aos amigos da turma de Português também: Andréa, Grazi, Maria Neta, Gracinha,
Claudinha, Netanias, Ozilandia e
Auricélia nossa CH foi um pouco resumida, mas nosso convívio não se limitou
a fronteira das habilitações.
No convívio acadêmico também granjeei alguns amigos fora da sala de aula.
Quero externar minha gratidão a Marta,
secretária do Curso Letras, pelas vezes que me socorreu; Fátima Diógenes, que mesmo não secretariando meu departamento
sempre me recebeu muito bem; as professoras Edileusa Costa, Rosangela Vidal e Socorro Maia embora nunca tenhamos dividido a sala, sinto-me feliz
pela cordialidade do “vez em quando”; Dona
Toinha, Verônica (Vevé) e Salete pelo café de cada noite e
alegria de servir; Risonete, Neila e Giuliana pela receptividade nas visitas feitas a Biblioteca do
CAMEAM.
Gerlania, secretária da direção, um amor de pessoa. Obrigado pelas
vezes que me abraçou com sinceridade transmitindo força em qualquer
circunstancia (acadêmica ou pessoal), sempre teve tempo para me ouvir.
Cristiane (Cris) lhe sou grato também!
Amiga de infância de alguns meses, fiel escudeira que incansavelmente me ajudou
nesse processo, sempre presente, porque você é a pessoa que sinto saudade antes
mesmo de me despedir.
Carlos Rodrigo porque sempre confiou em minha capacidade e apostou
nela. Por estar presente mesmo quando ausente, por sua disponibilidade e
cavalheirismo sempre postos à minha mesa desanuviando minhas preocupações.
Acredito que um estudante do curso de Letras que não goste de ler, é no
mínimo incoerente com seu ofício. E eu não gostava muito de ler. Mas alguém
antes mesmo de eu ingressar no curso, quando ainda estudava Geografia pela UERN
(curso não concluído) me despertou esse desejo através da literatura fantástica
de Harry Potter, cuja alcunha ainda hoje me persegue (principalmente na
Academia) essa pessoa se chama Edleusa
Lima, minha primeira coordenadora pedagógica, autora de minha biografia
(blog ‘da vida os fatos’), das orelhas do meu livro “Walquiria” entre outras
parcerias. Pessoa sempre presente em tudo que faço, ou apenas idealizo.
Obrigado por sua amizade sincera e desinteressada. Tenho muito que lhe falar,
mas como diria Roberto Carlos, com palavras não sei dizer.
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Agradeço a Thelma Cristina,
minha primeira professora de inglês, hoje mais que isso, amiga e irmã de lida
religiosa. Obrigado pela semente lançada e pelos muitos livros que presenteou,
me são de grande valia.
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Ana Célia pela compreensão durante todo esse processo de escrita e principalmente pelo incentivo e boas vibrações para que este trabalho se tornasse vitorioso.
Lili e Francimário, pela
pontualidade com meu material desde os tempos em que eu cursava Geografia e
pela simpatia que me conquistou e fez de mim vosso cliente.
Dra Ana Beatriz, mente brilhante que muito me ajuda a (re) conhecer as
múltiplas e heterogêneas faces da mente humana identificando os desafios de
(con) viver com elas. Obrigado pelo exemplar autografado de “Mentes Perigosas”.
Seu livro consta nas referências bibliográficas deste importante trabalho.
Por fim, porém não menos importante, agradeço a Elba Maria Nunes Ramalho, minha Flor da Paraíba. É difícil
agradecer a Elba. Primeiro porque sou fã (de longa data) e depois por não saber
ainda quando e como, mas pretendo fazer com que este trabalho chegue às suas
mãos. Sou-lhe grato por decantar com verdade e emoção meus sentimentos,
sobretudo a nossa terra, a nossa gente. O nosso lugar, onde tudo começa. Não
fosse sua voz, esse trabalho jamais existiria.
A todos vocês, me despeço como fui recebido.
Aquele abraço!
Júnior
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