quinta-feira, 20 de junho de 2013

Chegada a hora, quero agradecer e abraçar...



Quando eu vim do sertão seu moço no meu bodocó, a maleta era um saco e o cadeado era um nó. Só trazia coragem e a cara, viajando num pau-de-arara. Eu penei, mas aqui cheguei (Luiz Gonzaga).




Penei?
Penei!
Mas aqui cheguei!

            E por isso faço da minha doxologia a Deus, um verso infinito, um verso onde eu possa alimentar minha fé em detrimento das tantas dúvidas que tive e tenho em meu caminho. Mas onde a certeza da divina presença do arquiteto do universo seja mais forte porque mesmo sem vê-lo, posso senti-lo em cada instante que inspiro e respiro, vivo... E vivo para agradecer e abraçar a todos que fazem parte dessa história:
Agradecer aos meus pais, Fernando Filgueira e Maria Antonia por terem me trazido à vida na Terra para hoje cantar com Caetano Veloso “a voz do meu pai, voz de muitas águas” porque “minha mãe me deu ao mundo de maneira singular, me dizendo uma sentença, pra eu sempre pedir licença, mas nunca deixar de entrar”.
 Zênia Regina, hora irmã, hora mãe, mas sempre num sentimento sólido, particular e intransferível que norteia meus passos onde quer que eu vá.
Para além desses três nomes, sou grato a minha família inteira, se perto, se longe, sempre presente, porque foi através dela que entendi como se estrutura a menor e mais importante organização social que nos compete.
Agradecer a Gilton Sampaio de Souza, meu orientador porque fez do meu desejo um sonho real. Porque foi você quem primeiro me deu a mão na Academia me mostrando que tudo era possível dentro das possibilidades. Porque ainda que com seu tempo limitado e agenda comprometida não me abandonou. Confiou e apostou na ideia desse trabalho. Sobretudo me mostrou pelo exemplo o que é preciso para seguir.
 Leidiana que gentilmente aceitou co-orientar este trabalho adentrando nesse universo infinito e particular de mim mesmo. Sou grato pela condescendência e mansuetude com que conduz este aprendiz.
 Ciclene Alves, professora de Educação que tão gentilmente se dispôs a participar deste trabalho. Obrigado por seu profissionalismo e amizade que em muito me apraz.

            Agradecer aos professores que lapidaram meu conhecimento com dedicação e paciência, por me revelarem a arte do meu ofício na grandeza de uma sala de aula:

Verás que um filho teu não foge a luta
(Hino Nacional Brasileiro)

Nilson Roberto, pessoa simples de aporte humilde que me apresentou os fundamentos da Língua Inglesa com paciência e confiança, porque você apostou em mim e transformou-se num amigo que levarei vida afora.
Genário, quem me apresentou Ferdinand Saussure e a Linguística que me acompanha até hoje. Ainda lembro o dia em que me disse “Fernando, um dia eu quero ter filhos tão inteligentes quanto você”.
Lucineide, quem com Teoria da Literatura me deu espaço para recitar, prática uníssona que até então era limitada ao sofá da minha, ou da casa de Carlos Magno (in memória).
Vera Lúcia, quem me trouxe as bases do Português Instrumental nos dois cursos de graduação que enfrentei.
Evaldo, com seu jeito manso e humilde de coração, bem aventurado naquilo que faz me ensinou o que era ABNT quando eu ainda entregava trabalhos grafados cursivamente, doravante, apresentou-me as delícias da Literatura Inglesa.
Ivoneide Aires, minha professora de inglês no ensino médio... Que feliz reencontro a vida nos deu quando você bateu as portas do segundo período de faculdade com Linguística II. Amiga que preservo até hoje, vez em quando nos encontramos.
Ivanaldo Santos, quem me mostrou as bases da Filosofia da Linguagem.
Sebastião, que veio somar o time dos amantes da Literatura.
Rosangela Bernardino, professora porque sabe ser, voz mansa, tranquila... Um celeiro de conhecimento e humildade. Foi você quem despertou em mim o desejo de trabalhar com canções em Sociolinguística.
Marcos Nonato, professor de postura exemplar, sempre muito atencioso e dedicado me mostrou os primeiros passos da metodologia do ensino. O concebo como um exemplo.
Marcos Antonio, um amigo de longa data que o destino fez meu mestre. Com você eu aprendi mais que Inglês e Fonética. Aprendi a conviver com a diferença esmerando minhas mais brutas formas de tolerância e respeito. Por isso o seu papel em minha formação é mais importante do que você imagina.

           Aparecida Cosa (Cida – Cida Minas), porque em você encontrei tudo que eu sempre quis para o meu ofício. Com exceção do leque e da saia (que lhe caem muito bem) quero ser exatamente igual a você. Jamais esquecerei as aulas de Luso Brasileira.
Marcos Luz, meu professor de inglês na faculdade e na FISK. A você devo algumas rugas na testa pelas vezes que a franzi por não entender sua dicção quase nativa.
Elisa, as noções de discurso que hoje fazem parte do meu trabalho, me foram apresentadas por você quando seguindo aquele conselho da professora Medianeira Souza (a quem sou grato) adiantei Análise do Discurso numa turma de Espanhol. E você jurava que era para alimentar meu desejo de ser seu aluno antes de se afastar para o doutorado. Quem sabe...
Walison posso dizer que você é o cara? Professor nota 10. Hoje tenho certeza que tinha que ter pago Estágio com você, aliás, sempre tive. Uma disciplina dessa natureza não pode nem deve ser ministrada por alguém menos que você.
Charles, você é uma lenda viva! Uma sumidade! Sou fã da maneira como você conduz uma aula, da sutileza e elegância com a qual me mostrou aquilo que eu não era capaz de identificar sozinho na Literatura Inglesa e Norte Americana.
Gilson e Eliedson, porque antes de conhecê-los eu não acreditava ser possível me comunicar formalmente senão através da palavra. Me ensinaram Libras, a língua dos sinais.
Jailson José, sempre vou te reverenciar na sala de aula e fora dela, porque você é professor e mais que isso, um exemplo a ser seguido por quem aprecia gente fina, elegante e sincera.
Fátima Carvalho, a curiosidade não matou o gato, mas quase me mata caso eu não tivesse sido seu aluno. Lembra daquele bilhete que te dei? Você ainda o tem? Tenho certeza que nada que eu disser aqui supera seu conteúdo. Acho até nele há mais garbo. Afinal é escrito à mão.
Wellington Medeiros, porque nos identificamos desde o primeiro dia. Professor indo e vindo, amigo e apreciador das boas artes. Um ponto de referência, sem dúvida nenhuma.
Vilian, talvez você seja a pessoa mais difícil para eu falar. Mas não posso deixar ocultada a admiração que lhe devoto como professor, você dá aula porque sabe (e gosta).
Elielson, que junto aos demais professores de inglês me causou pânico, terror e aflição, mas que ao final deu tudo certo.
Rosa Leite, por me descortinar a Argumentação em forma de disciplina, por ter sido co-orientadora do meu primeiro projeto de pesquisa.
Deyse Karla porque quando eu nem sabia o que era Didática, me ensinaste da forma mais dinâmica possível e naquele tempo já profetizava mudanças em minha vida.

            Lívia Sonalle e seu Estruturalismo, disciplina burocrática, mas tornou-se leve em seu domínio... Obrigado.
Ao CNPq que financiou minha bolsa de pesquisa PIBIC por um ano, tornando-me através desta um pesquisador.

Desde criança escuto as “tias” dizerem que a Escola é nossa segunda casa, nossa segunda família. Afinal, é lá que passamos a maior parte do nosso tempo e aprendemos a (con) viver com os colegas. Alguns se tornam AMIGOS e é imprescindível a boa convivência no contexto de uma sala de aula. Por isso, quero agradecer e apresentar os meus companheiros de trabalho que há quatro anos dividem “o palco” comigo: Kaliene, Rainieide, Ana Gerusia, Jucilene, Junior, Erlane, Ronaldo, Caroline, Rafael, César, Tarlison, Natanael, Rômullo, Fernanda, Marta, Alis, Bruno, Silva Jr, Gidenaldo, Alcione, Hélinton, Geovânia, Edilásia e Tatiana.
Não poderia deixar de agradecer aos amigos da turma de Português também: Andréa, Grazi, Maria Neta, Gracinha, Claudinha, Netanias, Ozilandia e Auricélia nossa CH foi um pouco resumida, mas nosso convívio não se limitou a fronteira das habilitações.
No convívio acadêmico também granjeei alguns amigos fora da sala de aula. Quero externar minha gratidão a Marta, secretária do Curso Letras, pelas vezes que me socorreu; Fátima Diógenes, que mesmo não secretariando meu departamento sempre me recebeu muito bem; as professoras Edileusa Costa, Rosangela Vidal e Socorro Maia embora nunca tenhamos dividido a sala, sinto-me feliz pela cordialidade do “vez em quando”; Dona Toinha, Verônica (Vevé) e Salete pelo café de cada noite e alegria de servir; Risonete, Neila e Giuliana pela receptividade nas visitas feitas a Biblioteca do CAMEAM.
 Gerlania, secretária da direção, um amor de pessoa. Obrigado pelas vezes que me abraçou com sinceridade transmitindo força em qualquer circunstancia (acadêmica ou pessoal), sempre teve tempo para me ouvir.
 Cristiane (Cris) lhe sou grato também! Amiga de infância de alguns meses, fiel escudeira que incansavelmente me ajudou nesse processo, sempre presente, porque você é a pessoa que sinto saudade antes mesmo de me despedir.
 Carlos Rodrigo porque sempre confiou em minha capacidade e apostou nela. Por estar presente mesmo quando ausente, por sua disponibilidade e cavalheirismo sempre postos à minha mesa desanuviando minhas preocupações.
Acredito que um estudante do curso de Letras que não goste de ler, é no mínimo incoerente com seu ofício. E eu não gostava muito de ler. Mas alguém antes mesmo de eu ingressar no curso, quando ainda estudava Geografia pela UERN (curso não concluído) me despertou esse desejo através da literatura fantástica de Harry Potter, cuja alcunha ainda hoje me persegue (principalmente na Academia) essa pessoa se chama Edleusa Lima, minha primeira coordenadora pedagógica, autora de minha biografia (blog ‘da vida os fatos’), das orelhas do meu livro “Walquiria” entre outras parcerias. Pessoa sempre presente em tudo que faço, ou apenas idealizo. Obrigado por sua amizade sincera e desinteressada. Tenho muito que lhe falar, mas como diria Roberto Carlos, com palavras não sei dizer.

            Sou grato as Escolas Estaduais “Dr José Fernandes de Melo” e “Teófilo Rêgo” que me acolheram nos estágios de supervisão. Entendendo esses agradecimentos a todos os meus ex alunos que muito contribuíram para o profissional que hoje se lança.
Agradeço a Thelma Cristina, minha primeira professora de inglês, hoje mais que isso, amiga e irmã de lida religiosa. Obrigado pela semente lançada e pelos muitos livros que presenteou, me são de grande valia.

          Marília Cléssia, pelas vezes que mesmo esgotada subiu as escadas aqui de casa para me socorrer nos trabalhos de faculdade, sempre com um sorriso largo. Sou-lhe grato pelo zelo e dedicação aos meus escritos.
          Ana Célia pela compreensão durante todo esse processo de escrita e principalmente pelo incentivo e boas vibrações para que este trabalho se tornasse vitorioso.
Lili e Francimário, pela pontualidade com meu material desde os tempos em que eu cursava Geografia e pela simpatia que me conquistou e fez de mim vosso cliente.
Dra Ana Beatriz, mente brilhante que muito me ajuda a (re) conhecer as múltiplas e heterogêneas faces da mente humana identificando os desafios de (con) viver com elas. Obrigado pelo exemplar autografado de “Mentes Perigosas”. Seu livro consta nas referências bibliográficas deste importante trabalho.
Por fim, porém não menos importante, agradeço a Elba Maria Nunes Ramalho, minha Flor da Paraíba. É difícil agradecer a Elba. Primeiro porque sou fã (de longa data) e depois por não saber ainda quando e como, mas pretendo fazer com que este trabalho chegue às suas mãos. Sou-lhe grato por decantar com verdade e emoção meus sentimentos, sobretudo a nossa terra, a nossa gente. O nosso lugar, onde tudo começa. Não fosse sua voz, esse trabalho jamais existiria.

A todos vocês, me despeço como fui recebido.
Aquele abraço!
Júnior

Nenhum comentário:

Postar um comentário