segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
O blog de cara nova
nem tão tudo nem tão nada...
domingo, 30 de janeiro de 2011
Nossa Senhora do Silêncio
E assim escreveu Fernando Pessoa:
Vem noite
Silenciosa e estática
Vem envolver na noite o manto branco meu coração
Vem solenissima
Solenissima e cheia das coisas impossíveis
Que procuramos em vão.
olha o novo super homem aí...
Ô coisa ruim...
sábado, 29 de janeiro de 2011
Portela, é a deusa do samba o passado revela.
Já que estou falando na Portela, vamos recordar o grande hino, interpretado pela imortal Clara Nunes que amava a escola. Vejam que lindo, esse é de arrepiar.
portela
eu nunca vi coisa mais bela
quando ela pisa a passarela
e vai entrando na avenida
parece
a maravilha de aquarela que surgiu
o manto azul da padroeira do Brasil
Nossa Senhora Aparecida
que vai se arrastando
e o povo na rua cantando
é feito uma reza, um ritual
é a procissão do samba abençoando
a festa do divino carnaval
portela
é a deusa do samba, o passado revela
e tem a velha guarda como sentinela
e é por isso que eu ouço essa voz que me chama
portela
sobre a tua bandeira, esse divino manto
tua águia altaneira é o espírito santo
no templo do samba
as pastoras e os pastores
vêm chegando da cidade, da favela
para defender as tuas cores
como fiéis na santa missa da capela
salve o samba, salve a santa, salve ela
salve o manto azul e branco da portela
desfilando triunfal sobre o altar do carnaval
(Letra: Mauro Duarte e Paulo César Pinheiro)
Portela na avenida 2011: Rio azul da cor do mar.
Brilhou no céu
A luz da Águia, a estrela-guia
Do coração navegador
Que na travessia enfrentou
Todo o medo que havia
Era a mitologia do mar
A lenda deu lugar para a certeza
Que pra viver é preciso navegar
As galés do Oriente…já vêm!
Da Fenícia e do Egito… também!
Gregos e romanos partem para conquistar
e o Farol de Alexandria fez a noite clarear
Os mistérios vão desvendar
Um novo caminho encontrar
Lá na Índia, especiarias
Leva-e-traz mercadorias
A ambição do europeu se encantou
Com o Novo Mundo de riqueza natural, sem igual
Os navios negreiros
Deixam seus lamentos pelo ar
Nas águas de Yemanjá
Nem pirata aventureiro, nem o rei podem mandar
Oi leva mar, oi leva
Leva a jangada numa nova direção
O Porto centenário abriu seus braços
Na terra de São Sebastião
Portela vai buscar no horizonte
A eterna fonte de inspiração
Um oceano de amor que virou arte
E deságua na imaginação
Lindo como o mar azul
Meu grande amor, minha Portela
A força do seu pavilhão vai me levar
A navegar
Renata Arruda & Elba Ramalho
As vozes agrestes e rascantes de Renata Arruda e Elba Ramalho em duetos pra lá de lindos que marcaram a carreira da flor da paraíba com arranjos elétricos, modernos e o violão de Renata Arruda que so falta falar!
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
bebida é água, comida é pasto
E parece ser instintiva a vontade de comer. Nós condicionamos a vontade de comer aos sentimentos: se estamos com raiva, ansiosos, felizes ou tristes. É como se precisássemos de um motivo para comer em excesso ou não se alimentar.
Ter uma prática alimentar saudável quando se vive assim é quase impossível. Está mais fácil ficar em casa comendo o doce que Chico fez com açúcar e com afeto...
No aniversário de Joanna
E a festa rolou até tarde, com direito a cantos e danças. É claro que eu permaneci de bico calado; imaginem eu que deveria ser proibido de cantar no chuveiro abrir o gogó lá: sem chance (risos) meu negócio é palavra escrita.
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
ontem e hoje
Essa é a atriz inglesa nascida em 1943 Valerie Leon, nem preciso descrevê-la, a foto fala. É de 1971 quando estrelou Blood from the Mummy's Tomb (Sangue no sarcófago da Múmia) que fascinado por filmes de terror, comprei um dia sem compromisso num queimão de DVD's e valeu a pena!
T'aí ela hoje. Somando muita beleza, filmes e séries de 1967 a 2007.
E ainda hoje quando ela apresenta-se em defesa dos animais, apresenta-se como uma senhora bonita e vaidosa. É isso aí!!!
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
domingo, 23 de janeiro de 2011
Sem verbo, sem advérbio, sou transitivo direto.
Porque existe um momento em nossas vidas que é preciso abrir os olhos e se dar conta de como estamos vivendo ou simplesmente deixando de viver. A efemeridade dos dias não permite que haja espaço para relações conflituosas, indecisas ou indiretas, porque o destino já é muito tortuoso e este, de um modo ou de outro, sempre vai se encarregar de nos fazer viver tudo que há para viver. De nos fazer olhar para trás e em algumas circunstâncias chorar o tempo que perdeu ou dar pulos de alegria pelo que foi quando deveria, mas é assim que a máquina da vida funciona. E ela não pára.
A despeito de minha memória ruim encoberta pelo primeiro fio de cabelo branco, já não me lembro mais se foi esse mesmo alguém que me intercalou por eu ser tão direto com tudo e com todos, também não me lembro se lhes respondi. Se não, digo-vos que é apenas porque na vida tudo passa muito rápido, as pessoas costumam perder muito tempo embrulhando o presente e quem recebe gasta muito mais tempo ainda para desembrulhar, afinal, é preciso ter cuidado com os laços, às vezes eles são reutilizados com outras pessoas, não deveriam, mas são. Restando quase nada para curtir a prenda. Com isso, não quero dizer que sou um louco desvairado que caminha pela areia sem deixar rastros nem no ar. Não! Apenas sem verbo, sem advérbio, sou transitivo direto.
Aí sempre me chega mais alguém, ou as mesmas pessoas de sempre e começam a me falar pelos olhos, por mensagens cifradas, por banais caracteres que precisam ser decodificados à uma margem de erro que intimidam as leituras mais plurais possíveis que eu faço, porque ninguém conhece ninguém de verdade, e assim, me pedem pra respirar, fitar o céu e enxergar o que eu tanto tempo gastei tentando mostrar aos cegos ensaiados o que via. E eu emudeço ao me deparar com essas perplexidades advindas de mentes extremamente complexas que matimizam conflitos e masoquismos quando deveria tudo ser mais fácil e simples. Não é assim? Não é assim que as pessoas nos chegam? Sorrateiras, práticas, diretas ou fingidas, prometendo trazer o céu e levar as trevas de nossas vidas?! Ou deveria ser? O fato é que entender quem nos cerca é uma tarefa um tanto árdua e nem sempre estamos dispostos. Afinal, entender a si mesmo, conhecer a si mesmo, já é uma grande perturbação vinda com a gênese das inteligências que prefaciam nosso reles e esnobe conhecimento ocidental.
Eu leio nas canções, nos livros, nos panos de prato, nas revistas, nos olhos e no comportamento das pessoas, ainda que elas fujam com medo de minha verdade, eu sei que há uma força bem além das que os portadores da matéria garantem ter nas rédeas em suas mãos quando dizem galopar razantemente nas estradas da vida em busca da felicidade. Felicidade que só existe dentro de nossos corações, mas que negamos constantemente sua existência por projetá-la em ideais alheios aos nossos, diferente daquilo que forma nossa essência. Esse é o instante onde esse ser tão forte, tão ímpar, tão nada, definha, emudece e pensa... Pensa até se dar conta que a vida é um sopro divino, que como diria o poeta de meu tempo “Não adianta usar de tanta educação pra destilar terceiras intenções”
Nessas condições é que de fato, “dançamos a dança da vida no palco do tempo, teatro de Deus” E para assistir a esse espetáculo, é preciso estar de olhos bem abertos, ser incoerente, fazer silêncio, quem sabe tomar um café e tentar amar um pouco além, se conhecer um pouco mais, passar a viver de forma mais direta e real sendo assim mais feliz.
Bom domingo: Luz e Paz!
a ti o louvor, a glória, a honra e toda a bênção.
A ti só, Altíssimo, se hão-de prestar
e nenhum homem é digno de te nomear.
Louvado sejas, ó meu Senhor, com todas as tuas criaturas,
especialmente o meu senhor irmão Sol,
o qual faz o dia e por ele nos alumias.
E ele é belo e radiante, com grande esplendor:
de ti, Altíssimo, nos dá ele a imagem.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Lua e as Estrelas:
no céu as acendeste, claras, e preciosas e belas.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Vento
e pelo Ar, e Nuvens, e Sereno, e todo o tempo,
por quem dás às tuas criaturas o sustento.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela irmã Água,
que é tão útil e humilde, e preciosa e casta.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pelo irmão Fogo,
pelo qual alumias a noite:
e ele é belo, e jucundo, e robusto e forte.
Louvado sejas, ó meu Senhor, pela nossa irmã a mãe Terra,
que nos sustenta e governa, e produz variados frutos,
com flores coloridas, e verduras.
Louvado sejas, ó meu Senhor, por aqueles que perdoam por teu amor
e suportam enfermidades e tribulações.
Bem-aventurados aqueles que as suportam em paz,
pois por ti, Altíssimo, serão coroados.
Louvado sejas, ó meu Senhor, por nossa irmã a Morte corporal,
à qual nenhum homem vivente pode escapar:
Ai daqueles que morrem em pecado mortal!
Bem-aventurados aqueles que cumpriram a tua santíssima vontade,
porque a segunda morte não lhes fará mal.
Louvai e bendizei a meu Senhor, e dai-lhe graças
e servi-o com grande humildade...
(Cântico das Criaturas - São Francisco de Assis)
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Cigana - Oswaldo Montenegro
Linda canção, acompanhada por Madalena Sales na flauta. Aguardem, não estou postando isso à toa...
domingo, 16 de janeiro de 2011
Sua benção J.K. Rolwling, por toda beleza e sabedoria!
Para entender melhor o que são as Relíquias da Morte, é preciso conhecer o Conto dos Três Irmãos, no filme narrado por Hermione, contido no exemplar que a próprioa herdou de Dumbledore de Os contos do Bard. A simbologia abaixo (imagem do filme) representa a união das relíquias: O triangulo é a capa da invisibilidade, o círculo a pedra da ressureição e o traço vertical ao meio a varinha das varinhas. confira:
Era uma vez três irmãos que estavam viajando por uma estrada deserta e tortuosa ao anoitecer. Depois de algum tempo, os irmãos chegaram a um rio fundo demais para vadear e perigoso demais para atravessar a nado. Os irmãos, porém, eram versados em magia, então simplesmente agitaram as mãos e fizeram aparecer uma ponte sobre as águas traiçoeiras. Já estavam na metade da travessia quando viram o caminho bloqueado por um vulto encapuzado. E a morte falou. Estava zangada por terem lhe roubado três vítimas, porque o normal era os viajantes se afogarem no rio. Mas a morte foi astuta. Fingiu cumprimentar os três irmãos por sua magia, e disse que cada um ganhara um prêmio por ter sido inteligente o bastante para lhe escapar.
Então, o irmão mais velho, que era um homem combativo, pediu a varinha mais poderosa que existisse: uma varinha que sempre vencesse os duelos para seu dono, uma varinha digna de um bruxo que derrotara a Morte! Ela atravessou a ponte e se dirigiu a um vetusto sabugueiro na margem do rio, fabricou uma varinha de um galho da árvore e entregou-a ao irmão mais velho.
Então, o segundo irmão, que era um homem arrogante, resolveu humilhar ainda mais a Morte e pediu o poder de restituir a vida aos que ela levara. Então a Morte apanhou uma pedra da margem do rio e entregou-a ao segundo irmão, dizendo-lhe que a pedra tinha o poder de ressuscitar os mortos.
Então, a Morte perguntou ao terceiro e mais moço dos irmãos o que queria. O mais moço era o mais humilde e também o mais sábio dos irmãos, e não confiou na Morte. Pediu, então, algo que lhe permitisse sair daquele lugar sem ser seguido por ela. E a Morte, de má vontade, lhe entregou a própria Capa da Invisibilidade.
Então, a Morte se afastou para um lado e deixou os três irmãos continuarem viagem e foi o que eles fizeram, comentando, assombrados, a aventura que tinham vivido e admirando os presentes da Morte.
No devido tempo, os irmãos se separaram, cada um tomou um destino diferente.
O primeiro irmão viajou uma semana ou mais e, ao chegar a uma aldeia distante, procurou um colega bruxo com quem tivera uma briga. Armado com a varinha de sabugueiro, a Varinha das Varinhas, ele não poderia deixar de vencer o duelo que se seguiu. Deixando o inimigo morto no chão, o irmão mais velho dirigiu-se a uma estalagem, onde se gabou, em altas vozes, da poderosa varinha que arrebatara da própria Morte, e de que a arma tornava invencível.
Na mesma noite, outro bruxo aproximou-se sorrateiramente do irmão mais velho enquanto dormia em sua cama, embriagado pelo vinho. O ladrão levou a varinha e, para se garantir, cortou a garganta do irmão mais velho. Assim, a Morte levou o primeiro irmão.
Entrementes, o segundo irmão viajou para a própria casa, onde vivia sozinho. Ali, tomou a pedra que tinha o poder de ressuscitar os mortos e virou-a três vezes na mão. Para sua surpresa e alegria, a figura de uma moça que tivera esperança de desposar antes de sua morte precoce surgiu instantaneamente diante dele.
Contudo, ela estava triste e fria, como que separada dele por um véu. Embora tivesse retornado ao mundo dos mortais, seu lugar não era ali, e ela sofria. Diante disso, o segundo irmão, enlouquecido pelo desesperado desejo, matou-se para poder verdadeiramente se unir a ela. Então, a Morte levou o segundo irmão.
Embora a Morte procurasse o terceiro irmão durante muitos anos, jamais conseguiu encontrá-lo. Somente quando atingiu uma idade avançada foi que o irmão mais moço despiu a Capa da Invisibilidade e deu-a de presente ao filho. Acolheu, então, a Morte como uma velha amiga e acompanhou-a de bom grado, e, iguais, partiram desta vida.”
The Tales of Beedle the Bard - The Tale of the Three Brothers
Essa cena é muito emocionante, o desdespero de Harry com a morte de Dobby. O Elfo mostrou fidelidade até o último instante e para mim, sua morte, tanto no livro quanto no filme em termos de emoção superou a de Edwirgens e do próprio Dumbledore.
Harry em uma de suas visões mediúnicas, ou quero dizer... mágicas. (risos)
nem no pica pau...
E o sapo voador vampiro?
sábado, 15 de janeiro de 2011
Música boa!!! Letra melhor ainda...
Sobre as nossas cabeças um sol
Sobre as nossas cabeças a luz
Sobre as nossas mãos a criação
Sobretudo o que mais for o coração
Luz da fé que guia os fiéis
Pelo deserto sem água e sem pão
Faz de pedras um rio brotar
Faz do céu chover forte o maná
Quebra o vaso de barro do teu coração
Com o melhor vinho do teu amor
Pois quer a lei que ele se perca no chão
E floresça o deserto aos seus pés
Regando as areias, nebriando o regato e as luzes do
Éden das flores
Na terra dos homens
No circo dos anjos
Guardiões implacáveis do céu
Dançamos a dança da vida
No palco do tempo teatro de Deus
Árvores, sândalos, sonhos
Os frutos da mente são meus e são teus
Nossos segredos guardados
enfim revelados nús sob o sol
Segredos de Deus tão guardados
enfim revelados nus sob o sol
Caos no Rio de Janeiro
O trabalho de resgate está sendo executado no diurno, porque falta luz para explorar os morros e escavarem a noite. Alguns locais ficaram tão inacessíveis, que em São José do Vale do Rio Preto, por exemplo, uma família teve de esperar por mais de 60 horas um resgate. Outros mortos são sepultados em covas improvisadas lá mesmo e por aí segue a catástrofe. As reportagens são chocantes, abalam o emocional até dos repórteres que são capacitados para não se envolverem emocionalmente e noticiar com imparcialidade.
O governador do Estado do Rio de Janeiro decretou sete dias de luto, a partir de segunda (17/01). Esse problema de habitação em áreas serranas é muito perigoso, lembro que fizemos um estudo sobre isso quando eu cursei geografia na UERN, e Marcelo Lopes de Souza e outros teóricos advertiam para esses cuidados além territoriais.
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
O CLONE
domingo, 9 de janeiro de 2011
Tipo assim, Indiana Jones
E estava precisando, esse calor daqui ta de matar!!!
Ela chegou chegando
Era só o que faltava...
Leia mais AQUI.
sábado, 8 de janeiro de 2011
estou de volta pro meu aconchego...
É por essa e tantas outras que vejo tudo isso por cima de um muro de hipocrisias que insiste em me rodear.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
A gente vê de tudo...
Leia mais AQUI.
Família Ramalho de luto.
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
psicopatas na literatura
Por leituras assim, diferenciadas, com caráter denunciador é que desmistificamos o uso da literatura como ferramenta de domínio puramente romântico. Essa característica forte no autor certamente advém de seu ingresso na Academia de Polícia do Rio de Janeiro em 1949 (BRAVO 2009 Nº 147). Se em toda obra ha o estilo do autor, o sabor de suas preferências, nas de Rubem Fonseca há bem mais, pois identificamos com clareza em seus livros uma projeção de seus próprios hábitos.
A partir dessa análise, e com base nos estudos da Drª Ana Beatriz Barbosa e Silva, podemos traçar o perfil de um psicopata, buscando na literatura de Rubem Fonseca um amparo textual para não sermos levianos nos conceitos. O que está em jogo são questões subjetivas, estamos tentando entender o perfil de pessoas incapazes de amar, senão a si próprios se tudo que elas fazem é apenas para obter algum prazer e/ou lucro pessoal.
domingo, 2 de janeiro de 2011
Sou nordestino e apredi desde menino ter orgulho dessa gente.
Em São Paulo, uma escola de samba recebeu mensagens ofensivas porque declarou que iria homenagear os nordestinos no carnaval, o dito cujo, se intitula separatista, não por uma ótica saudavel como a de Bráulio Tavares em Nordeste Independente, mas porque se julga melhor que a gente.
O que mais me irrita, é não saber o motivo dos sulistas se acharem melhores que a gente, porque pelo pouco contato que tenho com essa gente nos eventos e congressos da vida, onde vou apresentar ou assistir trabalhos acadêmicos, onde botamos as cartas na mesa e mostramos quem somos e a que viemos, nenhum deles me faz trocar minha pouca intelectualidade nordestina pela vão grandeza deles, que muito está ao alcance de todos. O Sul e Sudeste do país são regiões economicamente desenvolvidas, São Paulo é o coração do Brasil, mas se não tiver cuidado, vai sofrer um AVC, porque o Nordeste não é o que pregam, imaginem mesmo, o Brasil ser dividido e o Nordeste ficar independente! Quero ver essa pangéia ser o que diz.
Se for o caso e botarmos na balança, os pesos vão surpreender, inclusive no meio artistico, onde a maior expressão da cultura do Brasil aqui e no exterior é genuinamente nordestina.
Leia mais AQUI.
RESPOSTA
Que nós perdemos
Ficou prá trás
Também o que nos juntou...
Ainda lembro
Que eu estava lendo
Só prá saber
O que você achou
Dos versos que eu fiz
Ainda espero
Resposta...
Desfaz o vento
O que há por dentro
Desse lugar
Que ninguém mais pisou...
Você está vendo
O que está acontecendo
Nesse caderno
Sei que ainda estão...
Os versos seus
Tão meus que peço
Nos versos meus
Tão seus que esperem
Que os aceite...
Em paz eu digo que eu sou
O antigo do que vai adiante
Sem mais eu fico onde estou
Prefiro continuar distante...