Certa vez um certo alguém se aproximou de mim dizendo que era imortal. E eu, que sempre acreditei na imortalidade da alma regozijei sua chegada e lhes ofereci os melhores óleos e perfumes que se pode oferecer a um deus. Mas quando me dei conta que de “deuses” o Olimpo já não mais existia, olhei para mim e para o cenário na qual esta santidade me tocou e vi que em volta tudo era nada, tudo foi pouco e se esvaziou muito rápido. Nesse momento Marisa Monte cantava ao pé do meu ouvido dizendo “apagaram tudo pintaram tudo de cinza, só ficou no muro tristeza e tinta fresca...” e eu fiquei me questionando sobre a tão certa imortalidade das pessoas em nossas vidas.
Porque existe um momento em nossas vidas que é preciso abrir os olhos e se dar conta de como estamos vivendo ou simplesmente deixando de viver. A efemeridade dos dias não permite que haja espaço para relações conflituosas, indecisas ou indiretas, porque o destino já é muito tortuoso e este, de um modo ou de outro, sempre vai se encarregar de nos fazer viver tudo que há para viver. De nos fazer olhar para trás e em algumas circunstâncias chorar o tempo que perdeu ou dar pulos de alegria pelo que foi quando deveria, mas é assim que a máquina da vida funciona. E ela não pára.
A despeito de minha memória ruim encoberta pelo primeiro fio de cabelo branco, já não me lembro mais se foi esse mesmo alguém que me intercalou por eu ser tão direto com tudo e com todos, também não me lembro se lhes respondi. Se não, digo-vos que é apenas porque na vida tudo passa muito rápido, as pessoas costumam perder muito tempo embrulhando o presente e quem recebe gasta muito mais tempo ainda para desembrulhar, afinal, é preciso ter cuidado com os laços, às vezes eles são reutilizados com outras pessoas, não deveriam, mas são. Restando quase nada para curtir a prenda. Com isso, não quero dizer que sou um louco desvairado que caminha pela areia sem deixar rastros nem no ar. Não! Apenas sem verbo, sem advérbio, sou transitivo direto.
Aí sempre me chega mais alguém, ou as mesmas pessoas de sempre e começam a me falar pelos olhos, por mensagens cifradas, por banais caracteres que precisam ser decodificados à uma margem de erro que intimidam as leituras mais plurais possíveis que eu faço, porque ninguém conhece ninguém de verdade, e assim, me pedem pra respirar, fitar o céu e enxergar o que eu tanto tempo gastei tentando mostrar aos cegos ensaiados o que via. E eu emudeço ao me deparar com essas perplexidades advindas de mentes extremamente complexas que matimizam conflitos e masoquismos quando deveria tudo ser mais fácil e simples. Não é assim? Não é assim que as pessoas nos chegam? Sorrateiras, práticas, diretas ou fingidas, prometendo trazer o céu e levar as trevas de nossas vidas?! Ou deveria ser? O fato é que entender quem nos cerca é uma tarefa um tanto árdua e nem sempre estamos dispostos. Afinal, entender a si mesmo, conhecer a si mesmo, já é uma grande perturbação vinda com a gênese das inteligências que prefaciam nosso reles e esnobe conhecimento ocidental.
Eu leio nas canções, nos livros, nos panos de prato, nas revistas, nos olhos e no comportamento das pessoas, ainda que elas fujam com medo de minha verdade, eu sei que há uma força bem além das que os portadores da matéria garantem ter nas rédeas em suas mãos quando dizem galopar razantemente nas estradas da vida em busca da felicidade. Felicidade que só existe dentro de nossos corações, mas que negamos constantemente sua existência por projetá-la em ideais alheios aos nossos, diferente daquilo que forma nossa essência. Esse é o instante onde esse ser tão forte, tão ímpar, tão nada, definha, emudece e pensa... Pensa até se dar conta que a vida é um sopro divino, que como diria o poeta de meu tempo “Não adianta usar de tanta educação pra destilar terceiras intenções”
Nessas condições é que de fato, “dançamos a dança da vida no palco do tempo, teatro de Deus” E para assistir a esse espetáculo, é preciso estar de olhos bem abertos, ser incoerente, fazer silêncio, quem sabe tomar um café e tentar amar um pouco além, se conhecer um pouco mais, passar a viver de forma mais direta e real sendo assim mais feliz.
Porque existe um momento em nossas vidas que é preciso abrir os olhos e se dar conta de como estamos vivendo ou simplesmente deixando de viver. A efemeridade dos dias não permite que haja espaço para relações conflituosas, indecisas ou indiretas, porque o destino já é muito tortuoso e este, de um modo ou de outro, sempre vai se encarregar de nos fazer viver tudo que há para viver. De nos fazer olhar para trás e em algumas circunstâncias chorar o tempo que perdeu ou dar pulos de alegria pelo que foi quando deveria, mas é assim que a máquina da vida funciona. E ela não pára.
A despeito de minha memória ruim encoberta pelo primeiro fio de cabelo branco, já não me lembro mais se foi esse mesmo alguém que me intercalou por eu ser tão direto com tudo e com todos, também não me lembro se lhes respondi. Se não, digo-vos que é apenas porque na vida tudo passa muito rápido, as pessoas costumam perder muito tempo embrulhando o presente e quem recebe gasta muito mais tempo ainda para desembrulhar, afinal, é preciso ter cuidado com os laços, às vezes eles são reutilizados com outras pessoas, não deveriam, mas são. Restando quase nada para curtir a prenda. Com isso, não quero dizer que sou um louco desvairado que caminha pela areia sem deixar rastros nem no ar. Não! Apenas sem verbo, sem advérbio, sou transitivo direto.
Aí sempre me chega mais alguém, ou as mesmas pessoas de sempre e começam a me falar pelos olhos, por mensagens cifradas, por banais caracteres que precisam ser decodificados à uma margem de erro que intimidam as leituras mais plurais possíveis que eu faço, porque ninguém conhece ninguém de verdade, e assim, me pedem pra respirar, fitar o céu e enxergar o que eu tanto tempo gastei tentando mostrar aos cegos ensaiados o que via. E eu emudeço ao me deparar com essas perplexidades advindas de mentes extremamente complexas que matimizam conflitos e masoquismos quando deveria tudo ser mais fácil e simples. Não é assim? Não é assim que as pessoas nos chegam? Sorrateiras, práticas, diretas ou fingidas, prometendo trazer o céu e levar as trevas de nossas vidas?! Ou deveria ser? O fato é que entender quem nos cerca é uma tarefa um tanto árdua e nem sempre estamos dispostos. Afinal, entender a si mesmo, conhecer a si mesmo, já é uma grande perturbação vinda com a gênese das inteligências que prefaciam nosso reles e esnobe conhecimento ocidental.
Eu leio nas canções, nos livros, nos panos de prato, nas revistas, nos olhos e no comportamento das pessoas, ainda que elas fujam com medo de minha verdade, eu sei que há uma força bem além das que os portadores da matéria garantem ter nas rédeas em suas mãos quando dizem galopar razantemente nas estradas da vida em busca da felicidade. Felicidade que só existe dentro de nossos corações, mas que negamos constantemente sua existência por projetá-la em ideais alheios aos nossos, diferente daquilo que forma nossa essência. Esse é o instante onde esse ser tão forte, tão ímpar, tão nada, definha, emudece e pensa... Pensa até se dar conta que a vida é um sopro divino, que como diria o poeta de meu tempo “Não adianta usar de tanta educação pra destilar terceiras intenções”
Nessas condições é que de fato, “dançamos a dança da vida no palco do tempo, teatro de Deus” E para assistir a esse espetáculo, é preciso estar de olhos bem abertos, ser incoerente, fazer silêncio, quem sabe tomar um café e tentar amar um pouco além, se conhecer um pouco mais, passar a viver de forma mais direta e real sendo assim mais feliz.
Vc está cada vez melhor...
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