No mais das vezes, quando falamos em leitura, compreensão e aprendizagem, falamos pontuando cada palavra dessas com uma entonação particular e esquecemos de nos aperceber da concomitância existencial e inexorável ao processo único de aprendizagem que condensa a leitura e compreensão. Se assim não fosse, não seriamos capazes de construir sentidos ao ler um texto de natureza qualquer, e sim, decodificaríamos apenas o léxico dos escritos de seu autor.
Essa capacidade semântica para além do conhecimento das letras ordenadas dizendo coisas, nos diferencia das outras espécies e nos concede a responsabilidade de nos relacionarmos, de construirmos segundo reza a Lingüística significados e significantes às coisas.
Em outros momentos, Solé discute a existência de um Leitor Ativo que aciona os comandos individuais ao entrar em contato com um texto. É exatamente essa figura que entra em cena quando nos damos à ler, nesse instante compreender a idéia do texto através de um diálogo interno entre o leitor e o autor e aprender, ou seja, somar as contribuições do autor aos conhecimentos já existentes do leitor.
Com isso, entendemos de uma forma clara e objetiva o principio da intertextualidade, dos conhecimentos prévios e da transcendência da palavra como ferramenta de comunicação. Até me faz lembrar do Capitulo oito de Michael Bakhtin em Estética da Criação Verbal, quando ele diz que não existe mais um Adão bíblico num mundo virgem, que toda palavra já foi dita. E me faz ir mais além, para buscar exemplificar: Digamos que um leitor ativo que nunca escreveu a sentença “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas”, mas ao ler ou ouvir o Hino Nacional Brasileiro vai entender que alguém que estava as margens plácidas do Rio Ipiranga ouviu algo e para além disso, fazer relação à história e saber que naquele dia alguém proclamou-se em alto e bom som. É exatamente assim que se desencadeia o(s) sentido(s) que se constrói ao ler. Feito isso você Leu, Compreendeu e Aprendeu.
Essa capacidade semântica para além do conhecimento das letras ordenadas dizendo coisas, nos diferencia das outras espécies e nos concede a responsabilidade de nos relacionarmos, de construirmos segundo reza a Lingüística significados e significantes às coisas.
Em outros momentos, Solé discute a existência de um Leitor Ativo que aciona os comandos individuais ao entrar em contato com um texto. É exatamente essa figura que entra em cena quando nos damos à ler, nesse instante compreender a idéia do texto através de um diálogo interno entre o leitor e o autor e aprender, ou seja, somar as contribuições do autor aos conhecimentos já existentes do leitor.
Com isso, entendemos de uma forma clara e objetiva o principio da intertextualidade, dos conhecimentos prévios e da transcendência da palavra como ferramenta de comunicação. Até me faz lembrar do Capitulo oito de Michael Bakhtin em Estética da Criação Verbal, quando ele diz que não existe mais um Adão bíblico num mundo virgem, que toda palavra já foi dita. E me faz ir mais além, para buscar exemplificar: Digamos que um leitor ativo que nunca escreveu a sentença “Ouviram do Ipiranga as margens plácidas”, mas ao ler ou ouvir o Hino Nacional Brasileiro vai entender que alguém que estava as margens plácidas do Rio Ipiranga ouviu algo e para além disso, fazer relação à história e saber que naquele dia alguém proclamou-se em alto e bom som. É exatamente assim que se desencadeia o(s) sentido(s) que se constrói ao ler. Feito isso você Leu, Compreendeu e Aprendeu.
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