Pânico, terror e aflição no Rio de Janeiro em Realengo. Um fato atípico (ainda bem!) ganhou as telas da TV e dos sites nessa última quinta (07/04), e todo mundo tentando entender o que se passa na cabeça de alguém que entra numa escola e sai executando disparos contra crianças, se envolve emocionalmente com a notícia se quivocando na hora de botar os pingos nos ii’s.
Vocês já ouviram falar que quem é bom 99% e não é 100% passa a ser rotulado como ruim por esse 1%? Pois é exatamente assim. Esse jovem atirador que segundo vizinhos, familiares e ex colegas de sala era um rapaz pacato, incapaz de cometer uma barbaridade dessas passou a ser o monstro do momento, estampando as capas dos principais jornais e revistas da semana, chegando a glamourizar o crime, quando na verdade o grande herói do enredo foi o Sargento Alves, que ao invés de entrar matando, entrou salvando vidas.
Mas calma! Não vim aqui botar pano quente em cima do acontecido ou pedir clemência ao assassino, afinal, ele nem vai ser julgado. Quem me acompanha, sabe que não apoio e até repudio esses comportamentos. Mas precisamos analisar os fatos com decoro gente! Como pode um rapaz calmo, quieto, na dele, sem antecedentes passar a ser um terrorista eloqüente desses? Já li até que ele falava em atentados contra o Cristo Redentor. Devagar meu povo! Nem Jesus Cristo transformou água em vinho tão rápido assim, precisou antes encher os Barris.
Ao invés da mídia estar glamourizando o crime, haja vista que vivemos numa sociedade que preza por cinco minutos de fama, chegando, eu diria, a instigar outras pessoas a fazerem o mesmo nem que seja para sair na capa da revista. Deveria sim, estar desenvolvendo um trabalho sério de conscientização e alerta aos múltiplos comportamentos que se manipulam facilmente pelas redes sociais e pela própria mídia ou no mínimo homenageando com manchetes de capa as crianças que perderam suas vidas, tirando os holofotes do matador.
Chamar o atirador de psicopata também não resolve o problema, em minha opinião (que fique claro que não sou psiquiatra nem especialista em afins) chega a ser um erro, pois pelo que já li sobre essas pessoas, elas podem até não ter empatia pelo próximo (e não tem mesmo!), mas têm por elas mesmas, elas se prezam demais e buscam sempre saídas para permanecerem ativas. Vocês acham que se ele de fato, fosse um psicopata, teria se suicidado? Muito menos um serial killer? Teria deixado uma carta dessa natureza, com visíveis índices de fanatismo e desmembramento de personalidade? Não mesmo!
Agora que ele foi robotizado a fazer essa execução, é claro que foi. A internet esta cheia de comunidades dominadas por mentes perigosas (legítimos psicopatas) que usam da fraqueza de personalidade, dos distúrbios de pessoas como este atirador e os programam a fazerem o mal. Infelizmente existe gente assim, mentores intelectuais de ruindades que manobram o comportamento e os atos de quem se permite ser dominado.
E porque não, ainda questionar a origem desse “câncer”? A internet facilita, abre as portas, mas eu acredito mesmo, é que por trás da tela do computador, tem um ser inteligente (inteligente demais!) que excitou esse comportamento bélico e até ensinou-o a manusear com excelência a arma do crime. Assisti a pouco que ele recarregou a arma em segundos. Onde se aprende isso? Na internet? Será que por ser tão ortodoxo e alheio às novas tecnologias eu parei no tempo e não saiba que tenho uma máquina adestrada em minha casa? Vamos com calma, a internet te ensina a roubar o carro e até lhe diz onde tem um estacionado, mas não faz esse serviço por você! O atirador demonstrou habilidade profissional, o que certamente está a encargo da polícia investigar.
Não podemos dar jurisdição tão somente a grande rede, acredito que houve sim uma significativa colaboração virtual por trás dessa chacina, caso contrário, ele não teria destruído seu computador como queima de arquivo. Mas deve ter alguém nesse momento celebrando a missão cumprida de mais um “soldadinho” programado para matar; e este sim, é um legítimo psicopata e precisa ser isolado do convívio social, seja real ou virtual.
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