É tão raro hoje ouvirmos lendas, histórias de pescadores, contos que fascinem a imaginação, que permitam o delírio e nos façam viajar pelo universo imaginário que existe no subconsciente de cada um de nós.
Essas histórias me encantam, do Sítio do Picapau Amarelo à Lendas do riquíssimo folclore brasileiro.
Essas histórias me encantam, do Sítio do Picapau Amarelo à Lendas do riquíssimo folclore brasileiro.
Hoje estava assistindo o DVD brasileirinho de Maria Bethânia, um show belíssimo e rico em cultura, literatura e filosofia, inclusive já trabalhei com ele algumas vezes em sala de aula e me veio a mente postar aqui uma das canções mais belas que ela gravou, certamente desse espetáculo, a mais bela. Minha mãe conta que minha avó cantava essa canção.
Trata-se de uma lenda indígina, a letra é de René Bittencourt e Augusto Calheiros, a Patativa do Norte: SENHOR DA FLORESTA.
Senhor da floresta, um índio guerreiro da raça tupy
Vivia pescando, sentado na margem do rio chuí.
Seus olhos rasgados, no entanto,
Fitavam ao longe uma taba
Na qual habitava a filha formosa de um morubichaba.
Um dia encontraram senhor da floresta no rio chuí
Crivado de flechas, de longe atiradas por outro tupy
E a filha formosa do morubichaba
Quando anoiteceu, correu,
Subindo a montanha, no fundo do abismo desapareceu.
Naquele momento, alguém viu no espaço, à luz do luar
Senhor da floresta de braços abertos, risonho a falar:
- ó virgem guerreira, ó virgem mais pura que a luz da manhã,
Iremos agora unir nossas almas aos pés de tupã.
Trata-se de uma lenda indígina, a letra é de René Bittencourt e Augusto Calheiros, a Patativa do Norte: SENHOR DA FLORESTA.
Senhor da floresta, um índio guerreiro da raça tupy
Vivia pescando, sentado na margem do rio chuí.
Seus olhos rasgados, no entanto,
Fitavam ao longe uma taba
Na qual habitava a filha formosa de um morubichaba.
Um dia encontraram senhor da floresta no rio chuí
Crivado de flechas, de longe atiradas por outro tupy
E a filha formosa do morubichaba
Quando anoiteceu, correu,
Subindo a montanha, no fundo do abismo desapareceu.
Naquele momento, alguém viu no espaço, à luz do luar
Senhor da floresta de braços abertos, risonho a falar:
- ó virgem guerreira, ó virgem mais pura que a luz da manhã,
Iremos agora unir nossas almas aos pés de tupã.
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